segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ensinar, verbo intransitivo direto.

Ensina a criança no caminho que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6

Curioso o fato de que o conhecidíssimo provérbio bíblico acima não apresenta um sujeito explícito - o sujeito é gramaticalmente "oculto", ou, simples desinencial (vixi). E isso, creio, tem intenção de aplicar indistintamente ao ouvinte ou leitor a ordem ou o sábio conselho. O provérbio atribui responsabilidade de ensinar a todos nós, quer sejamos pais, avós, irmãos, filhos, professores, amigos, inimigos, etc. Enfim, o próximo é o alvo do ensino. Somos ensinadores permanentes do caminho, algo não atribuído a ninguém em específico, mas a todos sem diferenciação. Qualquer um que possa e esteja disponível deve ensinar. No texto, a figura da criança personifica o homem, em qualquer tempo e esse precioso conselho de Salomão destaca a importância do ensino na vida das pessoas e a necessidade de indicar o caminho correto. Ensina, ensina, ensina, como um exercício de andar. Algo constante, ritmado, persistente. E com a sedimentação do ensino, há com o passar do tempo uma consolidação da direção.
O moral da história é que diante desse labor santo, somos todos abençoados. Quem ensinou viu o fruto do seu trabalho prosperar, se sentiu útil e o discípulo foi abençoado com a companhia, com a caminhada abençoada, com o bom ensino, com a aplicação prática da boa-nova, com um futuro de luz... toda sorte de bênção!
Que assim seja!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cristo, o ungido de Deus

Jesus em algumas de suas parábolas proferidas utilizou uma frase muito significativa para iniciar seus ensinamentos: "O reino do céu é semelhante a...". Mateus 13:31
Quando leio isso me lembro dos escritos do Gênesis quando da criação do homem, Deus disse: "façamos o homem à nossa imagem e semelhança". Gênesis 1:26
Fico imaginando como são maravilhosos os planos divinos! Por obra das mãos perfeitas do Criador "herdamos" um pouco Dele e embora o mal, enciumado, intente contra essa ligação, Deus nos deu Jesus, o elo definitivo da semelhança. Cristo, o Messias, feito homem e sendo Deus, evidencia essa semelhança nos concedendo a bênção da redenção. Pronto, o elo não está mais perdido!
Quando Jesus fala do reino dos céus, ele nos revela o sobrenatural a partir do nosso mundo natural, do nosso cotidiano, da nossa vida prática. Numa dessas referências, o reino do céu foi comparado a uma semente o que nos revela que o reino nasce e frutifica em nós pela ação de Jesus e nos torna mais semelhantes rumo à medida da estatura da plenitude de Cristo. Efésios 4:13